sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Mascotes

Aqui no Brasil, infelizmente (eu acho), não temos o costume de ter mascotes acompanhando os times de futebol. Não com tanto destaque como nos EUA.

De cara...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Tá de sacanagem...


O cara ganha na loteria e perde a virgindade com o Zacarias???
Vai se fuder...

Documentário


Às vezes me sinto um tremendo inútil, um cara que em nada irá acrescentar na vida de qualquer um. Por outras me sinto o cara mais foda do mundo. Meu ego vai pro inferno com isso. Por exemplo, quando estou no ônibus. Malditos sejam os ônibus. Todos os dias, pela manhã, tenho que pegar a porcaria de um ônibus, cheio de velhos inúteis, que na maioria das vezes estão indo passear, enquanto o filho da puta aqui é obrigado a ir em pé, pois os lugares estão todos ocupados. Na grande maioria das vezes por esses velhos inúteis. Não tenho nada contra os velhos, só não consigo entender porque eles pegam a porcaria do ônibus de manhã. Eles têm todo o tempo do mundo pra ir dar milhos aos pombos, ou jogar conversa fora numa esquina. Mas não, eles têm que pegar a merda do ônibus de manhã cedinho.

Vou tentar compreender os velhos, porque um dia eu também posso ficar assim. Sei lá, não sei como é ser velho. Realmente deve ser um pé no saco. Acho que eu também irei pegar o ônibus cedinho quando for velho. Só pra irritar os outros que ficam em pé, e que ainda por cima pagam passagem. Deve ser legal fazer isso. Eu gosto de irritar os outros.
Mas voltando ao assunto de eu às vezes me sentir um cara foda. Estou lá eu no ônibus e quando eu consigo um lugar pra sentar, leio um livro. Geralmente isso acontece quando está chovendo. Acho que os velhos têm medo de pegar uma pneumonia, ou sei lá o quê. Bem, estou lá lendo e sem querer escuto algumas conversas de pessoas que estão na minha frente ou atrás de mim. Não faço de propósito. Juro que não, mas às vezes é inevitável.


E são justamente esses papos que me deixam menos puto da vida. Como tem gente burra nessa porra de lugar. É só papo imbecil, só gente falando merda. Os piores são aqueles caras com seus terninhos e gravatinhas, que ficam tentando impressionar uma garota com um papo de pseudo – empresário ou coisa parecida. Dá nojo.

Tento me concentrar no meu livro, mas não dá! O mal sempre vence, a não ser no cinema, claro. Eu gosto de cinema. Queria ser cineasta, mas abomino essa idéia cada vez que vejo um filme ruim. São tantos filmes ruins que dava pra matar alguém com uma maratona deles.
Na verdade eu queria fazer documentários. Viajar para um lugar qualquer e retratar algo qualquer. Isso é legal. Acho que vou fazer um documentário sobre os velhos que pegam ônibus cedo pra caralho. Daí eu não precisaria viajar nem nada. A maioria dos documentários sempre é assim, meio inútil. Mas acho que não daria certo, eu acabaria falando de outras coisas no documentário, ou de coisas que acontecem depois que desço do ônibus. Os velhos iam acabar ficando em segundo plano.


Mas espera aí. Depois que eu desço do ônibus, eu atravesso a rua, ando uns 300 metros, abro minha mochila, pego meu crachá, toco o interfone. O portão abre, eu entro e falo “ôba” pro segurança. Ele em seguida abre a porta que dá acesso ao elevador. Pego o elevador, aperto o botão do 6° andar. Saio e abro outra porta, vou ao bebedouro, tomo um copo d’água e vou melancolicamente pro meu computador trabalhar. Que grande merda de documentário isso daria. Às vezes me sinto um tremendo inútil.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Dicas de como ser um autor de novelas


Quer ser autor de novelas da TV Globo? Não? Então pode parar de ler por aqui mesmo. Mas se a resposta for positiva a primeira coisa que deve fazer é deixar sua barba crescer e fazer uma cara meio assim de “pseudo-gay-intelectual”. Esse primeiro passo é muito importante. Se você for mulher pode pular essa primeira etapa. A segunda coisa é escolher que tipo de novela você deseja. Se for do tipo “Manoel Carlos”, arranje uma boa atriz. Ela fará o papel da personagem Helena. Posso te dar uma dica? Escolha a Regina Duarte, seria bastante original e ela trabalha muito bem. Depois invente personagens ricos, muito ricos, extremamente ricos e que por serem extraordinariamente ricos, sofrem sérios problemas psicológicos. Você pode escolher entre cleptomania, bulimia, anorexia, esquizofrenia e por aí vai.


Se o tipo “Manoel Carlos” não te agrada muito, você pode fazer o tipo “igual a todas as outras novelas das 8”. Fica mais fácil ainda. Faça o seguinte. Crie três núcleos de personagens. Os pobres felizes que fazem festas com grupos de pagode famosos, os ricos tristes que são dominados pelo dinheiro e pelo poder e os de classe média que, de alguma maneira, se envolvem com os ricos ou com os pobres. Pronto! Você terá uma novela da Globo novinha em folha.

Não posso esquecer ainda das novelas de época. Essas são mel na sopa! Um núcleo aristocrata e um núcleo de escravos. Dentre os aristocratas, escolha um revolucionário que comerá a mocinha no fim da novela. A mocinha é filha do cara mais perverso da trama. Fim! Se quiser fazer algo “diferente” escreva uma novela das “7”. Todas as personagens são engraçadas, alegres e divertidas. Duas personagens más. Um homem e uma mulher. É isso, bem simples não?

Última dica: não esqueça de fazer algo bem terrível com os vilões no fim de cada novela e casar todos os casais, se possível numa mesma cerimônia. È isso aí, boa sorte aos futuros autores da Globo! Te vejo no Vídeo Show!